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Um dedo borrado de tinta – Histórias de quem não pôde aprender a ler – Catarina Gomes Sinopse: Casteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a […]
The Family Man – M.R Armitage – (Digital Kobo/ENG) – ARC Reading Sinopse: He stalked their homes. He slaughtered their families. But he let the mothers live. The Family Man died twenty years ago, cheating DCI John Drake of the chance to bring him to justice. But when a mother is found with her entire […]
No próximo dia 13 de Fevereiro, a partir das 14.30, na (sala multimédia da) Biblioteca Nacional de Lisboa, vai decorrer, integrada no seminário permanente «Ciência e Cultura – Quebrar fronteiras», a sessão «Imaginar e inventar – algumas questões gerais sobre a sua unidade genética». Segue-se a transcrição do texto de […]
Uma das mais jovens, talentosas e promissoras ficcionistas a serem reveladas nos últimos anos em Portugal no âmbito da Ficção Científica e Fantástico, Inês Botelho confirmou ser também uma não-ficcionista de valor, contribuindo crescentemente com críticas, crónicas e ensaios a partir de 2010, em especial na revista Bang! da Saída […]
Há uma quantidade enorme de anos, quando este blog era um bebé e eu me entretinha a alimentá-lo com o que a minha cabeça maluca ia retirando dos títulos dos spams que recebia por email, também aconteceu — por estranho que isso pareça a quem vive permanentemente no presente — um ano novo. E o meu spam, simpaticamente, acompanhou a efeméride, fornecendo-me um título que, embora cliché, era muito adequado ao acontecimento: Ano Novo, Vida Nova. Ou algo do género. Com base nesse título e no que eu há muito vinha sentindo sobre este deprimente país em que vivemos, escrevi o seguinte spamema:
Ano novo vida nova
Ano novo
vida nova
bota o ovo
para a cova
Dorme o povo
e não acorda
porque o polvo
se renova
Ano novo
vida nova?
Uma ova!
Isto foi escrito em 2003. Estamos em 2012. Mudou alguma coisa?
Bem, sim, mudou: estamos muito pior do que estávamos nessa época. Com o pior presidente da história da democracia e o pior governo da história da democracia e a pior situação económica da história da democracia gerada por décadas e décadas de roubo organizado por todos os cleptocratas que se foram infiltrando em tudo quanto é partido do dito arco do poder. O arco dos canalhas. O arco dos burlões. O arco da corja imunda e repugnante. O arco dos Relvas, descarados como o Relvas ou mais discretos como os muitos Relvinhas que poucos conhecem mas apodrecem todo o bocadinho da nossa vida coletiva em que têm oportunidade de tocar. O polvo de que ali falava, precisamente.
E o povo, esse, deu tímidos sinais de que talvez, eventualmente, com alguma sorte pudesse vir a acordar, sinais esses corporizados no melhor dia de todos os últimos 365: o 15 de setembro.
Pois o meu desejo, meus caros, é que 2013 seja o ano em que esse povo semidesperto, semiconsciente, semi-informado, semi-inteligente, acorde mesmo. Mesmo. É esse o meu desejo. A esperança, essa, é pouca.