«O Mundo acaba em Lisboa»?

 

Antes do Mensageiros das Estrelas (29 e 30 de Novembro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e do Fórum Fantástico (13, 14 e 15 de Outubro na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro), um outro grande evento dedicado à Ficção Científica e à Fantasia ocorrerá na capital de Portugal este ano: a 14 e 15 de Julho no (pavilhão ccentral do) Instituto Superior Técnico terá lugar a (terceira, depois de 2016 e de 2017) Sci-Fi Lx – Convenção Internacional de Ficção Científica.

O «mote» este ano é «O Mundo acaba em Lisboa». Porquê? Porque n’«o ano passado discutimos a sustentabilidade, este ano acabamos com o Mundo. O Armageddon é o tema da edição 2018 (…). As diferentes ameaças à civilização humana, naturais ou criadas pelo Homem, vão ser o pano de fundo para quase todas as actividades programadas Quais são as consequências das nossas escolhas civilizacionais? Como nos preparamos para a disrupção causada por fenómenos naturais? Pode a Humanidade sobreviver? Se sim, em que moldes? Pensar o futuro e a Humanidade, construir cenários alternativos, questionar dogmas e paradigmas, este é o convite que vos deixamos em cima da mesa. Ou então, venham apenas pela diversão, discutir os méritos de “Star Wars” e “Star Trek”, ver um filme, conhecer um artista, combater com um sabre de luz.»

Neste sentido, serão desenvolvidas «actividades de cariz público, social, lúdico e académico como literatura, cinema, jogos de mesa e electrónicos, palestras de ciência e tecnologia, workshops, cosplay, cozinha molecular, robótica, banda desenhada, arte conceptual, crochet, pintura, escultura, moda e muitas outras áreas que se integram na ficção científica.» De destacar, nas palestras: «Homenagem (colectiva) a Ursula Le Guin», com coordenação de Luís Filipe Silva; «Robots na ficção científica – catastróficos, ridículos e apocalípticos!», por Cristina Alves e João Barreiros; «António de Macedo – O “Arquitectador” de Universos», por António de Sousa Dias. E é de mencionar também a apresentação da Convergência, «uma nova plataforma de distribuição, sem taxas de adesão e a cobrar apenas uma pequena comissão por venda efectiva», criada pela Divergência – a editora que lançará a antologia colectiva de contos em Inglês por autores portugueses, por mim coordenada.

%d bloggers like this: