De acordo com este artigo, será eventualmente possível, daqui por cinco anos, criar um protótipo de um dispositivo que, para todos os efeitos, se comporta como um Warp Drive. A forma como se pensa que isto possa funcionar é através da geração de um campo magnético suficientemente forte para modificar parâmetros e constantes locais no espaço envolvido por este campo. Uma dessas constantes seria, por exemplo, a velocidade da luz. Se o protótipo funcionar de acordo com a teoria, poderá viajar até Marte em 3 horas ou até a uma estrela a 80 anos-luz de distância em 11 dias. Aparentemente, o Ministério da Energia americano tem, de facto, um dispositivo que pode criar campos magnéticos desta natureza. Falta, no entanto, testar se a teoria do que acontece no interior destes campos tem algum cabimento — coisa que um grupo de cientistas está de facto disposta a experimentar. Se isso de facto acontecer, as implicações são tremendas. Mesmo se os resultados não forem satisfatórios, pelo menos poderemos compreender melhor os efeitos de campos magnéticos em situações extremas — se estes podem, de facto, “criar” sub-espaços com constantes fÃísicas “diferentes”. No entanto, é evidente que este grupo de cientistas é altamente controverso e muito provavelmente encontra-se fora do “mainstream” da ciência. Apenas o facto de terem atraído a atenção da NASA e do Min. Energia americano lhes dê alguma “credibilidade”. Os sites onde colocam as suas teorias disponíveis para discussão estão na fronteira da admissibilidade — nalguns casos são puras fraudes; noutros são meras especulações baseadas em aplicações incorrectas de certas teorias; e alguns casos, muito dúbios, apresentam explicações interessantes (mas eventualmente erradas) para alguns fenómenos que poderão ser eventualmente estudados e que conduzam a experiências com relevante interesse científico. É preciso usarmos de uma boa dose de cepticismo quando lidamos com esta “ciência limítrofe”. Mas vivemos de facto em tempos interessantes.
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