Download Gratuito: Dagon_Janeiro_2013 Caros leitores da revista Dagon, chegamos por fim ao primeiro número de 2013! Aproveito para vos desejar um excelente ano. A Dagon, com 12 números previstos para 2013, encarregar-se-á de vos oferecer ficção de qualidade a custo zero … Continuar a ler →
Arquivo do mês: Janeiro 2013
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Caros leitores da revista Dagon, chegamos por fim ao primeiro número de 2013! Aproveito para vos desejar um excelente ano. A Dagon, com 12 números previstos para 2013, encarregar-se-á de vos oferecer ficção de qualidade a custo zero para vos acompanhar durante todo o ano!
A Dagon irá aposta forte neste ano, continuará a publicar bons contos, mas irá começar a dedicar-se também a publicar noveletas e também novelas.
“Golfinho de Júpiter”, de Mary Rosenblum, ou “Gas Fish” na versão original, é uma novela fantástica sobre a amizade que foi finalista vencida dos prémios Hugo no ano de 1997. Publicada pela primeira vez na revista Asimov’s, é uma das histórias de que mais gosto e, portanto, é uma honra poder disponibilizar esta versão portuguesa para leitura gratuita. São mais de 100 páginas de excelência literária!
“O Velho das Terças-feiras” é um conto delicioso e repleto de humor de José Cunha- É, efectivamente, um conto bem Português como decerto irão perceber. Publicado originalmente no Fanzine Fénix, número zero, é aqui recuperado com o objectivo de o apresentar a um maior número de leitores, visto que, como sabem, o Fanzine Fénix é vendido em papel com uma edição limitada em termos de exemplares. As histórias de José Cunha merecem, sem dúvida, ser lidas. Comecemos então pelo “Velho das Terças-feiras”, mas com a convicção que o veremos regressar às páginas da Dagon no futuro.
Termino com um desejo: que se divirtam tanto a ler esta Dagon como toda a equipa se divertiu durante a sua elaboração!
Roberto Bilro Mendes
30 de Janeiro de 2013
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Esta imagem é o retrato perfeito dos nossos tempos.
Idolatramos malabaristas molificativos que, muloscóides, são pouco menos que água suja sem as suas conchas coloridas, sem os instrumentos da sua falsídia. Fingem lutar contra forças ciclópicas, mas, na verdade, catamênicos, ondulam no mesmo sentido - e nós, perdidos na aleuromancia que o esfarinhar da espuma na areia nos influencia, somos tomados por parvos. Não há nada de útil em deixarmo-nos ir com a corrente. Sobretudo, nada de heróico. Não existe luta, aqui, não existe luta em nós: apenas paracêntese, apenas o desejo de ser dejectado - vulgocracia. Não queremos vencer: queremos perder, mas perder com o gáudio dos tolos, como se vencer fosse imoral. Queremos ir com a corrente.
Atrás, temos a onda do mundo - e ela será sempre maior do que nós. Uma decisão impõe-se: mostramos-lhe as costas ou o rosto?
Brancos Mortos (bib.), de Bruce Holland Rogers é, à semelhança de Como o Som do Vento nas Árvores, mais uma compilação de pequenas histórias do que propriamente um conto. Aqui são 11, as historietas, e têm pouco ou nada de fantástico. Trata-se de histórias quintessencialmente americanas, de tal forma que não foram poucas as vezes em que senti que havia ali alguma referência cultural que eu não estava a apanhar. Muito por isso, não gostei por aí além desta obra. Terminei a leitura com a sensação de que tinha sido escrita para um leitor americano e só para um leitor americano, não para mim. De que procurava precisamente o contrário da universalidade que tantas vezes se encontra na literatura. Ou em qualquer arte, diga-se de passagem. Mas não posso dizer que me tenha desagradado. Não é isso, até porque basta a habitual competência de Rogers na elaboração dos seus contos para a leitura já valer a pena. Mas ficou-me a faltar qualquer coisa. E é provável que, de todo o livro, seja este o texto de que menos gostei.