O certo é que nenhum me encheu as medidas. Todos têm características que me agradaram, e todos têm características que me desagradaram. Na verdade, a coisa foi mais longe: aquele que me pareceu literariamente mais forte, portanto de certa forma o melhor dos cinco, foi aquele que menos me agradou: Roubo. Em menor grau, o mesmo aconteceu com vários dos outros, o que me deixou com uma perplexidade ao acabar a leitura: terei eu gostado desta antologia?
Normalmente é-me fácil responder a este tipo de pergunta. Se uma antologia não tem contos maus e os tem bons, ou pelo menos tem destes em número consideravelmente superior àqueles, gosto de a ler. O gostar de ler está dependente de acabar a leitura com satisfação, de achar em geral bem gasto o tempo nela dispendido, e isso normalmente fica claro ao acabar a leitura, e por vezes bem antes de chegar a esse ponto. Mas aqui não. Aqui acabei-a um pouco perplexo, a perguntar aos meus botões se o que tinha acabado de ler tinha valido a pena.
Acabei por concluir que sim. Que suponho que sim. Com dúvidas. É que aprendi com alguns destes contos e tomei contacto com alguns autores que desconhecia — Collier, Coates e Porter, basicamente — e que me deixaram curioso sobre o que poderão ter escrito além do que aqui li. E isso é bom. Suponho.
Eis o que achei de cada um dos contos:
Este livro foi comprado.