Mais um caso, mais um exemplo, de a ficção científica se tornar (quase) realidade, ciência… e até, neste caso, jurisprudência? A PLMJ, sociedade de advogados cinquentenária e conceituada, decidiu incluir, no seu anual ciclo de conferências «O Direito em Perspectiva», uma intitulada «Inteligência artificial, Robots e Direito», que terá lugar no auditório da PLMJ, em Lisboa, na Avenidade da Liberdade, Nº 224, entre as 14.30 e as 18.30 horas do próximo dia 29 de Junho. Os temas das comunicações a proferir por juristas (e não só) especialistas incluem «Estatuto jurídico dos robôs autónomos», «A profissão de advogado na era da robótica», «Robots nos tribunais, experiências conhecidas», «Inteligência artificial e propriedade intelectual», «Justiça antecipatória» e «Inteligência artificial e decisão judicial». Esta conferência vem de certo modo na sequência de um debate sobre o mesmo assunto, denominado «Robótica, Inteligência Artificial e Propriedade Intelectual», realizado no passado dia 4 de Junho na Feira do Livro de Lisboa, também numa iniciativa daquela sociedade de advogados (com a colaboração da Universidade Católica Portuguesa), e em que participaram, entre outros, Manuel Lopes Rocha, sócio da PLMJ e coordenador da sua equipa de propriedade intelectual.
AUTOR
Octávio dos Santos
Nasceu em Lisboa a 16 de Abril de 1965. Foi um dos alunos a concluir o primeiro seminário (especialização) de Sociologia da Comunicação da licenciatura em Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, tendo a sua tese sido orientada por José Manuel Paquete de Oliveira. É jornalista e foi redactor das revistas TVMais, África Hoje, Cyber.Net, Inter.Face e Comunicações; por artigos publicados nas três últimas foi distinguido (com, respectivamente, um primeiro lugar absoluto, uma menção honrosa e um co-primeiro lugar ex-aequo) em três anos consecutivos (1998, 1999 e 2000) pelo Prémio de Jornalismo Sociedade da Informação – galardão que voltou a ganhar em 2009. Colaborou também com, entre outros, A Capital, Blitz, CAIS, Diário de Notícias, Diário Digital, Diário Económico, Expresso, Finisterra, Fórum Estudante, Jornal de Leiria, Jornal de Negócios, O Diabo, O Professor, Público, Seara Nova, Semanário, Tempo Livre, Vértice e Vida Ribatejana. É autor de «Visões», livro inserido na colecção «Bibliotheca Phantastica» dirigida por António de Macedo (2003, Hugin; áudio-livro em 2005, SbH). É co-autor de «Os Novos Descobrimentos – Do Império à CPLP: Ensaios sobre História, Política, Economia e Cultura Lusófonas», escrito com Luís Ferreira Lopes e com prefácio de José Manuel Durão Barroso (2006, Almedina) – livro que recebeu uma menção honrosa no âmbito dos Prémios Culturais 2008 da Sociedade Histórica da Independência de Portugal. É o criador, organizador e um dos 14 autores participantes na antologia de contos de história alternativa «A República Nunca Existiu!» (2008, Saída de Emergência). É autor de «Espíritos das Luzes» (2009, Gailivro). Traduziu «Poemas» de Alfred Tennyson (2009, Saída de Emergência). É autor de «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País» (2012, Fronteira do Caos). É o criador, co-organizador e um dos 18 autores participantes na antologia de contos de ficção científica e fantástico «Mensageiros das Estrelas» (2012, Fronteira do Caos). É autor de «Q - Poemas de uma Quimera» (2015, MIL). Iniciou em 2004 um projecto e respectiva equipa para a recriação virtual, em computação gráfica, do Teatro Real do Paço da Ribeira ou Ópera do Tejo (http://operadotejo.org). Participou, no mesmo ano, na campanha «Salve um Livro II» promovida pela Biblioteca Nacional de Portugal, tendo sido mecenas de «O Uruguai» (1769) de José Basílio da Gama; à BNP propôs, e com esta co-organizou, os colóquios «Arcádia Lusitana – 250 Anos» e «Cinco Livros de 1756» (2006). Propôs e co-organizou o congresso «Luís António Verney e a Cultura Luso-Brasileira do seu Tempo» (2013, na BNP), em comemoração dos 300 anos do nascimento daquele. Propôs e co-organizou o colóquio «Afonso de Albuquerque, 500 Anos – Memória e Materialidade» (2015, na BNP e na SHIP). É membro do Conselho Consultivo do Movimento Internacional Lusófono. É membro da Simetria/Associação Portuguesa de Ficção Científica e Fantástico, onde desenvolve, desde 2006, o projecto Simetria Sonora. Foi orador nos colóquios «Fórum Fantástico» (2007 e 2010) e «Mensageiros das Estrelas» (2010, 2012 e 2014).
http://octanas.blogspot.com
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