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Um pequeno asteroide, com aproximadamente o tamanho do Coliseu de Roma, foi acidentalmente descoberto em dados do Webb.
Querem saber o que eu aprendi com a Margarida Rebelo Pinto? Levou-me a descobrir, o que é, a nova literatura urbana. E, também, me fez descobrir Rubem Fonseca. Instrui-me mais com o Rubem do que vários dias a pesquisar com o Google a Margarida. Cheguei à seguinte conclusão (e, peço desculpa por estas ‘divagâncias’):Os ingredientes para uma fórmula de sucesso são os Bestsellers (da Margarida Rebelo Pinto) peneirados com ‘A Ponte Para A Eternidade’ (de Richard Bach), ‘O Trópico de Câncer’ (do Henry Miller), e a Literatura Urbana de Rubem Fonseca, com (a controvérsia das memórias de) ‘A Million Little Pieces’ por James Frey. Estou a falar a sério! Acredito mesmo nisto.
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DAGON # 4 – DEZEMBRO DE 2012
(…)Tenho a honra e o prazer de disponibilizar aos leitores do Correio do Fantástico e da Dagon, masi um número deste e-zine de literatura fantástica!
O leitor poderá deliciar-se com um conto de Joyce Chng, no qual duas crianças, um rapaz e uma rapariga, lutam para que uma tradição antiga não seja esquecida, lembrando os adultos da sua aldeia e lembrando-nos a todos nós que por vezes é no passado que deveremos procurar a nossa essência, para podermos enfrentar o presente e sonhar com o futuro.
Poderá também maravilhar-se com a chegada dos Extraterrestres à Terra, peripécia contada de uma forma diferente da esperada num conto de Lavie Tidhar que nos deixa com uma questão nos lábios: seremos nós, afinal, como Extraterrestres para outros povos?
Por fim, fechando as páginas da ficção, poderá o leitor finalmente perceber a origem dos misteriosos círculos gigantescos que por muitas vezes têm aparecido nas mais diversas plantações, “formando padrões maravilhosos nos campos de trigo”, num conto brilhantemente traçado por João Ventura, que nos fala sobre os aborrecimentos dos Anjos e Arcanjos e sobre os seus hobbies. Por fim, o leitor poderá ainda ler um excelente artigo de Andrew Liptak, assistente editorial da revista Lightspeed, que se debruça sobre as aventuras de um Hobbit muito especial, Bilbo Baggins, uma história que ganhou vida no cinema no passado dia 13 de Dezembro, saltando das páginas de um dos melhores livros de fantasia que alguma vez li, do genial J.R.R. Tolkien. Sabia o leitor que foi Rayner, o filho de dez anos do Editor Stanley Unwin, que fez a apreciação crítica do livro e que foi esta crítica que veio a ser a chave da publicação do livro? Ou em que ano Tolkien deu a ler o manuscrito ao seu amigo C.S. Lewis? O leitor poderá, ao ler este artigo, encontrar todas estas curiosidades e muitas mais (…)
Esta não é a melhor revista do Fantástico nacional, esta não é a única revista do fantástico nacional, aqui não vão encontrar auto promoções encapotadas, nada do que aqui podem ler é o “melhor do mundo”, não encontrarão nestas páginas desenhos maravilhosos, tintas e designs mirabolantes. É “apenas” literatura, escrita e traduzida com muito amor ao género e editada por pura carolice. Esta é apenas a vossa “Dagon”! Se assim deixar de ser, o projecto não poderá mais existir…
Roberto Mendes
26 de Dezembro de 2012
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«If a man does not keep pace with his companions,perhaps it is because he hears a different drummer.»Henry David Thoreau, Walden (1854).