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Pouca coisa a referir hoje. Já lá vão mais de 400 anos desde que Galileo descobriu três dos quatro grandes satélites de Júpiter: Io, Europa e Calisto. Ganimedes seria identificado na semana seguinte. Foi em 1610, e a descoberta seria um dos factos que …
Este primeiro volume da série Caçadores de Sombras foi uma estranha surpresa. Para começar sentia-me um pouco apreensiva em relação a este livro e depois de começar a sua leitura tive o receio de que fosse mais um livro de YA que ia ser um grand…
Assistir À Apresentação de Juliet Marillier, uma simpática neo-zelandesa de cabelo grisalho (fica-lhe bem) que, por um qualquer motivo, decidiu escrever fantasia celta situada na Irlanda – no lado oposto do globo, portanto (efeitos secundários da globalização?) – e ter dificuldade em entrar no apinhado auditório pela quantidade de gente interessada (maioritariamente adolescente) que a assolou com perguntas durante quase uma hora, ostentando orgulhosamente nos braços as edições nacionais. E perceber o entusiasmo, a vontade de ler, a apetência para comprar novos livros de uma autora que nem é das mais faladas internacionalmente nem tem uma obra extensa em dimensão (pouco mais de uma dúzia de romances) ou média (ou seja, sem adaptações a TV e cinema). E sentir na pele a fé redescoberta de Job, que no final das provações, repete fervorosamente a frase lapidar daquele conto do Frederic Brown, Yes, there is a market!
E perguntar, meus caros compatriotas de escrita, o que andamos nós a fazer de errado?
Uma Lembrança Vívida de Angela Carter esconde esta perspicaz observação: Once she’d chosen to dispense with most of the apparatus of what she called «real novels» of the sort in which «people drink tea and commit adultery», narrative was…