Uma enorme controvérsia surgida recentemente, mais concretamente durante as últimas semanas, na comunidade e no denominado fandom da Ficção Científica & Fantasia internacional, teve – e tem – como tema as nomeações para a edição deste ano dos Prémios Hugo. E, de facto, consiste numa disputa de cariz político, mais do que cultural. Há quem em Portugal tenha afirmado que se tratou de «um bando de reac(c)ionários (e) racistas (…) (que) conseguiu manipular/influenciar as nomeações e incluir alguns dos “seus” escritores», o que não surpreende vindo de quem, seguidor(a) da esquerda mais impenitente e intolerante, já anteriormente deu a entender que qualquer autor de FC & F (e não só) que não alinhe pela «sinistra» e pela defesa das causas fracturantes preconizadas por aquela só pode ser alguém odioso e preconceituoso. A verdade é que autores ideologicamente conservadores conseguiram – seguindo as regras – conquistar espaços habitualmente dominados por autores ideologicamente liberais, e isso irritou quem estava (mal) habituado ao status quo. Um dos «insurgentes» é Larry Correia, escritor em ascensão nos EUA cuja ascendência portuguesa não constitui para todos um motivo de satisfação. A sua resposta longa e pormenorizada aos lamentos de George R. R. Martin no âmbito desta polémica merece, indubitavelmente, ser lida.
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