A gruta abria-se penetrante por baixo dele, as sombras difusas dos relevos que o envolviam quase o cegavam. Ele sentia a inevitável atracção da gravidade como se carregasse o mundo às costas, na sua mente uma vã esperança que o paraquedas suplente se abrisse a tempo de evitar a queda. Puxou o segundo cordão com força, sentiu algo a querer erguer-se no ar, o paraquedas parecia estar a sair.
Na estalagmite que havia amparado a queda, uma cor vermelha, e dos dois lados uma metade do que havia sido anteriormente um corpo vivo. Quem era, porque estava ele ali, não vejo necessidade de explicar, não é importante. Apenas conta o prazer que tive em lhe mostrar que ele não havia sido feito para voar.
Talvez te possa mostrar qualquer dia isso a ti…