É bem possível que James Cameron fique para a história como o realizador que criou os maiores sucessos de bilheteira da história do cinema - os recordes milionários estabelecidos por Titanic em 1997 só foram batidos por Avatar em 2009. Mas a ...
Arquivo do dia: 2014-08-16
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É bem possível que James Cameron fique para a história como o realizador que criou os maiores sucessos de bilheteira da história do cinema - os recordes milionários estabelecidos por Titanic em 1997 só foram batidos por Avatar em 2009. Mas a filmografia do realizador canadiano é mais do que os seus sucessos de bilheiteira, e o contributo que deu para a ficção científica cinematográfica dos últimos 30 anos é praticamente incomparável. Em 1984 fez estrear Terminator, sobre um andróide assassino (Arnold Schwarzenegger) enviado de um futuro pós-apocalíptico para o presente com o objectivo de eliminar Sarah Connor (Linda Hamilton), mãe daquele que será o líder da rebelião humana contra as inteligências artificiais da Skynet, que quase erradicaram a Humanidade; sete anos mais tarde deu continuidade à história em Terminator 2: Judgment Day, colocando o antigo vilão no papel de herói, e criando um novo terminator, o célebre T-1000 de Robert Patrick.
Cinco anos antes, em 1986, realizou uma incursão ao universo ficcional criado por Ridley Scott no final da década de 70 com Alien; compreendendo que repetir a atmosfera do original, optou pela via da ficção científica militar num filme de acção tenso como poucos. O resultado foi Aliens, um dos raros casos em que a sequela, nas mãos de outro realizador, se revela capaz de fazer justiça ao filme original. E entre Aliens e Terminator 2 houve ainda tempo para The Abyss, onde conseguiu explorar, num contexto de ficção científica, uma das suas grandes paixões: a exploração do fundo do mar (a título de exemplo, em 2012 desceu sozinho num submersível ao fundo da Fossa das Marianas).
Após mais de uma década afastado do grande ecrã (dedicou-se, entre outros projectos, à série televisiva Dark Angel), regressou em 2009 com Avatar, um êxito estrondoso que pulverizou recordes de bilheteira em todo o mundo e revolucionou as tecnologias de motion capture e que relançou toda a indústria do 3-D no cinema - ainda que, diga-se de passagem, poucos filmes estreados neste formato desde então conseguem ombrear com a experiência assombrosa de Avatar em IMAX 3D. Actualmente, Cameron encontra-se a trabalhar no regresso ao mundo de Pandora em três sequelas.
James Cameron nasceu a 16 de Agosto de 1954 em Kapuskasing, na província de Ontário, no Canadá, e celebra hoje o seu 60º aniversário.
Kapuskasing, Ontario,
É bem possível que James Cameron fique para a história como o realizador que criou os maiores sucessos de bilheteira da história do cinema - os recordes milionários estabelecidos por Titanic em 1997 só foram batidos por Avatar em 2009. Mas a filmografia do realizador canadiano é mais do que os seus sucessos de bilheiteira, e o contributo que deu para a ficção científica cinematográfica dos últimos 30 anos é praticamente incomparável. Em 1984 fez estrear Terminator, sobre um andróide assassino (Arnold Schwarzenegger) enviado de um futuro pós-apocalíptico para o presente com o objectivo de eliminar Sarah Connor (Linda Hamilton), mãe daquele que será o líder da rebelião humana contra as inteligências artificiais da Skynet, que quase erradicaram a Humanidade; sete anos mais tarde deu continuidade à história em Terminator 2: Judgment Day, colocando o antigo vilão no papel de herói, e criando um novo terminator, o célebre T-1000 de Robert Patrick.
Cinco anos antes, em 1986, realizou uma incursão ao universo ficcional criado por Ridley Scott no final da década de 70 com Alien; compreendendo que repetir a atmosfera do original, optou pela via da ficção científica militar num filme de acção tenso como poucos. O resultado foi Aliens, um dos raros casos em que a sequela, nas mãos de outro realizador, se revela capaz de fazer justiça ao filme original. E entre Aliens e Terminator 2 houve ainda tempo para The Abyss, onde conseguiu explorar, num contexto de ficção científica, uma das suas grandes paixões: a exploração do fundo do mar (a título de exemplo, em 2012 desceu sozinho num submersível ao fundo da Fossa das Marianas).
Após mais de uma década afastado do grande ecrã (dedicou-se, entre outros projectos, à série televisiva Dark Angel), regressou em 2009 com Avatar, um êxito estrondoso que pulverizou recordes de bilheteira em todo o mundo e revolucionou as tecnologias de motion capture e que relançou toda a indústria do 3-D no cinema - ainda que, diga-se de passagem, poucos filmes estreados neste formato desde então conseguem ombrear com a experiência assombrosa de Avatar em IMAX 3D. Actualmente, Cameron encontra-se a trabalhar no regresso ao mundo de Pandora em três sequelas.
James Cameron nasceu a 16 de Agosto de 1954 em Kapuskasing, na província de Ontário, no Canadá, e celebra hoje o seu 60º aniversário.
Kapuskasing, Ontario,
É bem possível que James Cameron fique para a história como o realizador que criou os maiores sucessos de bilheteira da história do cinema - os recordes milionários estabelecidos por Titanic em 1997 só foram batidos por Avatar em 2009. Mas...
Amanhã à noite serão entregues na Worldcon 2014 em Londres os prémios Hugo, distinguindo a melhor ficção científica do ano passado - com o já icónico troféu em forma de foguetão a ser atribuído em honra de Hugo Gernsback, o inventor norte-americano de origem luxemburguesa que em 1926 fundou a Amazing Stories. E a importância deste projecto não pode ser menosprezada: na qualidade de primeira revista dedicada inteiramente à ficção científica, lançou as bases do género literário enquanto tal ao dar origem a um mercado que floresceu nos anos que se seguiriam, e ao lançar alguns dos mais consagrados autores que a ficção científica já conheceu (como Isaac Asimov, Ursula K. Le Guin e Roger Zelazny, entre outros). E também - sobretudo, dirão alguns - por ser nas páginas daquela revista inovadora que o fandom teve o seu início, através da secção de cartas dos leitores que está na origem da noção de comunidade em redor da ficção científica.
A partir da fundação da Amazing Stories, Gernsback esteve quase sempre ligado à área editorial no género. Wonder Stories e Science-Fiction Plus são alguns dos títulos que fundou. Antes disso, desenvolveu uma actividade também relevante como inventor, sobretudo na área das transmissões de rádio (à época ainda a dar os primeiros passos). A sua primeira experiência editorial advém desses anos nas primeiras décadas do século XX.
Hugo Gernsback nasceu a 16 de Agosto de 1884 em Bonnevoie, no Luxemburgo (há 130 anos), e faleceu a 19 de Agosto de 1967 em Manhattan, nos Estados Unidos.