Em Abril começa a temporada dos prémios, das polémicas relacionadas, e das eternas discussões sobre a literatura de género. Sobre os prémios e as polémicas, escrevi este artigo para a Bang!; sobre o debate dos géneros na ficção, escreveram Juliet McKenna no The Guardian e Chris Beckett na The Atlantic - dois artigos que merecem ser lidos pela pertinência dos argumentos apresentados, pelos estigmas que não desaparecem nem mesmo numa época em que a pop culture foi capturada pelo poço gravitacional dos universos geek, e pela importância da ficção científica no presente.
Na Amazing Stories, Steve Fahnestalk recupera os juveniles de Robert A. Heinlein e pergunta: serão ainda relevantes? Numa época em que a ficção de género voltou a entrar em força no território young adult, é bem possível que sim - e Fahnestalk explora os romances publicados por Heinlein entre 1947 e 1959. Que é como quem diz: entre Rocket Ship Galileo, o primeiro dos seus livros YA, até Starship Troopers, que marca a transição da sua literatura juvenil para os temas mais adultos que marcaram a sua obra a partir dos anos 60.
Em entrevista a Ryan Hill para o portal ScreenInvasion, Christopher Priest fala sobre o seu mais recente romance, The Adjacent, sobre o tema da magia na sua obra, e sobre adaptações cinematográficas - mais concretamente, sobre a adaptação a The Prestige realizada por Christopher Nolan em 2005 - e é interessante como o autor consegue, ao mesmo tempo, tecer críticas positivas e negativas (e ambas com justiça) ao trabalho do realizador britânico.
Fontes: The Guardian / The Atlantic / Amazing Stories / ScreenInvasion