Uma distopia, talvez em 2013

Faz hoje um ano que comecei a escrever aquela que é – vai ser – a minha segunda «narrativa em prosa de longa duração» (não consigo habituar-me a utilizar a palavra «romance», que considero restritiva e algo arcaica), e que, nesse âmbito, se seguirá a «Espíritos das Luzes». E, assim como este, será outro livro tal como nunca houve outro igual – original no conteúdo e também na forma. Mais do que isso: promete ser a obra mais polémica, controversa, até chocante, das últimas décadas… e não só em Portugal. Pode parecer um exagero, mas estou a medir bem as minhas palavras.
Na verdade, este meu livro está a ser preparado tendo também como objectivo a «exportação», a tradução e a divulgação em outros países e línguas. Fundamentalmente, tratar-se-á de uma distopia (para alguns poderá ser uma utopia…) situada num futuro próximo, provável, alternativo. Simplificando ao máximo, posso dizer que será o meu «Bravo Novo Mundo», o meu «Mil Novecentos e Oitenta e Quatro». Em que a ideia, o conceito principal, consiste na existência de duas grandes classes, grupos, de pessoas – um de opressores, outro de oprimidos. E é precisamente na proposta, no imaginar de quem são uns e outros que reside a «provocação»… talvez a mais «políticamente incorrecta» possível nos dias de hoje.
Se a minha previsão deste (meu) «trabalho em progresso» se concretizar, esta minha obra deverá estar pronta para publicação em 2013… isto, claro, se houver editor(es) suficientemente corajoso(s) e leitores suficientemente curiosos para se «arriscarem», respectivamente, a publicá-la e a adquiri-la. Se escrever este livro é certamente para mim um acto de liberdade… e de libertação, provavelmente não o deverá ser menos para quem o ler.

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